Mapeamento sonoro em panorâmica a 360º | Exercício proposto - Mário Linhares
Estas foram as minhas tentativas de mapeamento sonoro... na primeira tentativa fui sobrepondo os sons, dos pássaros que vinham em diferentes direções ou ocorriam no mesmo lugar e as palavras. Foi então que senti que tinha de distinguir e organizar melhor o que ouvia. Numa segunda vez, tentei marcar e destrinçar os sons - os agradáveis do ruído - os agradáveis são sempre envolventes e «inspiráveis» e o ruído... perturbador. Marquei ainda as intensidades, trajetórias e «texturas» do que fui ouvindo, as cores permitiram-me, também, diferenciar, mas acabei por me esquecer que a panorâmica a 360º não era apenas auditiva, aaaah esqueci-me! Tive a sensação que tudo o que se movia emitia som... do vento, às folhas das árvores, das máquinas às pessoas...
(O pequeno postal, tinha-o feito e colocado no meio do caderno, já nem me lembrava dele... não cheguei a partilhá-lo.)
pensei que esse movimento sonoro - na paisagem - a dada altura, permitia defini-la formalmente... não consigo explicar isto muito bem e preciso de voltar a ESTAR na lagoa das Sete Cidades ou noutro lugar, igualmente inspirador, para tentar VER e OUVIR.
«Picnicámos» e entretanto começou a chuviscar, voltámos a Ponta Delgada para o desafio da tarde.
(Pilot G-tec-C4, marcadores windsor & Newton, Amsterdam e Giotto decor materiais, Posca e caneta de tinta da china) | «in situ» | |
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